Essa vontade de escrever que vem e vai
Num movimento tipo montanha russa
Me deixa perplexo, confuso às vezes
Vontade latente, nem sempre presente
Essa vontade de escrever que me tira da cama
Do sono divino dos sonhos, às 5 da matina
Que me coloca em dúvida se corro ou escrevo
Se queimo calorias ou exercito meus neurônios
Essa tentativa de fazer um soneto
Sem muita certeza se é isso mesmo que quero
Se nem sei, ao certo, pra que serve tal epiteto
Uso palavras que nem sei ao certo
Seu significado corrente mas que de repente
Encaixam numa rima que nem sempre acerto
Florianópolis, 12 de julho de 2007, 6h17min (primeira tentativa, planejada, de escrever um soneto)
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