terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O "EPÍLOGO" de um livro que ainda escreverei...!

EPÍLOGO

22 de março de 2008

Passeando pela Lagoa, entrei, “por acaso”, na rua Afonso Delambert Neto. Algo me levou até o final da rua, onde outrora existiu o Chalé. No seu lugar um prédio de 4 andares. A rua toda, está cheia de prédios. Só o Navio resistiu. Lá estava ele, como se fosse um sobrevivente de uma era, em frente ao terreno do Chalé. Me deu até um calafrio, um arrepio e fiquei emocionado, revendo o Chalé daquela nossa época. Vi a rua de chão, os terrenos baldios, a sensação de tranquilidade. Deu uma vontade de chorar, contida - não sei por que! Lembranças mis passaram pela minha cabeça, daqueles tempos, onde nos divertíamos com pouco, com a simplicidade do desconhecido, num lugar paradisíaco. O Navio está ainda ali. Olhei a janela do quarto, onde pela primeira vez namorei a minha futura esposa. Me vi dando um “Ciao”, ao sair de manhã, com ela me acenando da janela. Ia para uma competição de natação. Senti o cheiro de barro da rua, senti saudade das pessoas que ali vinham sempre, senti prazer por ter tido a chance de ter feito parte daquela paisagem, daquela rua, do Chalé! Só quem viveu ou passou por lá sabe com certeza, do que estou falando. Foi um lugar único, mágico, mais do que acertadamente apelidado de CÉU, pelo nosso querido Zé,  também morador. Lá era tudo alegria, não tinha espaço para tristezas. Tudo acontecia, tudo fluía. Existia um código não escrito entre seus moradores que fazia com que as coisas acontecessem. Tudo bem que de vez em quando faltava comida, lâmpadas, papel higiênico, etc. . Mas tudo isso era mero detalhe. Era só dar um pulo na esquina e comprar na vendinha do "seu"  João e anotar na caderneta que, religiosamente, era paga todo fim de mês. Nós, olhem só, durante um tempo, até chegamos a dividir as despesas, proporcionalmente ao que cada um ganhava de salário. Um quê de socialismo barato mas eficaz. Era tudo alegria, mas como tudo que é bom dura pouco, os tempos do Chalé também chegaram ao seu fim. Mas o pouco que durou – cerca de 2 anos e meio- parece que foi muito, uma eternidade, até hoje marcada nas nossas lembranças. Marcas saudáveis de um grupo, de uma casa, dos amigos que passaram e que se foram; dos amigos que ainda estão por aí; daqueles que de vez em quando ainda aparecem; daqueles que nunca aparecem mas que ainda dão notícias; daqueles que não aparecem e nem dão notícia, mas que ouvimos falar; daqueles que não aparecem mais, não dão notícias e nem ouvimos falar e daqueles que não aparecem mais porque somente tivemos notícias por outros, que já tinham partido para outros planos...!

Na minha cabeça a rua Afonso Delambert Neto será sempre a rua do Chalé...!



F I M

sábado, 8 de janeiro de 2011

Os Livros Que Não Escrevi ...

Aos 50 anos ...!

Aos 50 anos – realidade, para ser bem preciso, 53 anos, 9 meses, 20 dias, 17 horas e 13 minutos, nesse dia 21de abril de 2007,às 10:43- ainda quero fazer muitas coisas na vida. Coisas que sempre quis, outras que acabo de querer, outras que acabo de sonhar. Só espero que tenha tempo e saúde para tanta coisa. É claro que deverei estabelecer prioridades e ir fazendo uma de cada vez. Uma das razões que ainda tenho tanta coisa a fazer – embora já tenha feito bastante, das que um dia imaginei fosse tudo o que gostaria de fazer nessa vida ( existirão outras ?) -, é que sempre estou pensando em muitas delas ao mesmo tempo e me dispondo a fazer várias simultâneamente e aí, já viram, não termino muita coisa. Além de me desviar muitas vezes do meu foco principal. Aliás, me acho, frequentemente, o mestre dos sonhos e das coisas inacabadas - que triste, não ? Bem que poderia ser, mas esta “caída de ficha” acaba de me dar um novo (?) gás e começo a pôr em prática muito do que sempre quis fazer, começando por isso que estou fazendo agora que é escrever um livro- não sabia, exatamente sobre qual tema- mas acabo de descobrir e olha ele aqui, na capa !
Bem resolvi começar fazendo uma lista das coisas que ainda gostaria de fazer que me vinham à cabeça e saiu isso aqui:
- Escalar uma grande montanha;
- Visitar lugares exóticos (a lista vem depois);
- Fazer mergulhos nos lugares mais bonitos do mundo, tipo Atol das Rocas, Abrolhos, A Grande Barreira de Corais, na Austrália e outros lugares similares;
- Trabalhar, como executivo, numa empresa de abrangência mundial (muita pretensão, a essa altura da minha vida ? Bem, é o que veremos ao longo dos próximos anos );
- Construir uma Fundação de formação e educação empresarial para crianças e jovens carentes. Será a Fundação Godofredo Cruz Júnior, em homenagem ao homem mais bondoso, ingênuo e carinhoso que conheci e que tive a felicidade de tê-lo tido como pai;
- Escrever mais livros: técnicos, de contos, poesias e outros...;
- Publicar um livro de fotografias;
- Montar alguns sites na Internet;
- Fazer uma grande viagem de moto, com meu filho Bernardo;
- Fazer uma grande viagem – tipo volta ao mundo- com meus 3 filhos;
- Voar de Asa Delta, Parapente e aprender a pilotar planadores;
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Bem, resolvi dar um tempo nessa lista, pois, de repente, me deu uma canseira, não imagino porque (?), mas acho que deve ser por causa do adiantado da hora, pois já são mais de 3 da matina, a essa altura em que resolvi continuar a escrever, depois de horas baixando música pela Internet, brincadeirinha, que aprendi a fazer agora, agradável, mas que toma um tempo danado. Apesar de muito prazeirosa – descobri gravações incríveis- ela toma muito tempo e olha eu aqui, me desviando do meu foco que era o de sentar e escrever várias páginas desse meu primeiro livro.

Aos 50 anos, bem aos 53, quase 54, muita coisa passa pela cabeça da gente! Amores não vividos, amores extremamente vividos, amores perdidos, amores lamentados, amores sentados, amores deitados, amores sacaneados – pode um existir um amor sacaneado? (para pensar na cama, mais tarde!)- amores levados, amores comportados, amores levados, amores trazidos, amores, amores, simplesmente muitos amores! Coisas feitas, desfeitas, refeitas, não feitas, bem feitas, mal feitas! Lugares visitados, lembrados, passados, não vistos, queridos, esquisitos, bonitos, estranhos, curtidos, apressados, deixados de lado para uma próxima vez que nunca veio, lugares sonhados.

Será que os 50 chega assim para todos, ou só eu tô nessa? Nessa de repensar tudo, de querer fazer tudo como se os próximos 50 – muita pretensão querer chegar aos 100 ?- fosse levar somente mais 10 anos e não desse tempo de tudo fazer.
A vida é muito simples e ao mesmo tempo complicada – a gente a complica, eu sei -, gozada, parada, hilária, triste, intensa, lenta, depende do ritmo da gente.
Quis sempre fazer muita coisa. Sempre tive sonhos, desde pequeno, desde o tempo que lembro dos meus sonhos. Sonhava em ser igual, fisicamente, ao meu vizinho – lá da rua do Gás, onde fui morar a partir dos 11 anos. Uma tia minha dizia que eu seria muito parecido com esse cara, quando crescesse - um cara bonito, alto (para mim, naquela época, um pirralho de 11 anos), morenão, assim como eu (moreninho, na época), com um belo sorriso e de personalidade bem alegre. Esse, até onde me lembro foi o meu primeiro modelo físico de homem - não, não foi o meu pai, fisicamente, embora, de caráter, queria ter eu sempre meu pai de modelo, que, para mim, foi a pessoa mais bondosa, de índole, de alma e de caráter que conheci. Mas o nosso vizinho - o filho do tenente Vitor - lá com seus 20-23 anos era um rapagão, como a minha tia dizia e aquilo me impressionava e eu também o achava bonito e queria ser como ele quando crescesse. Bem, cresci, fiquei um moreno, estatura média, talvez do mesmo tamanho do vizinho – quando se é criança, descobri depois de adulto, muita gente, que na época a gente achava enorme, eram pessoas de estatura normal, mediana, alguns, que acabei reencontrando na fase adulta, até mais baixos que eu – 1,74 m (bem distribuídos !).
Bem, cresci e acho que até fiquei parecido com o vizinho : morenão(?), sorriso largo, sincero e bem simpático. Bem que gostaria do veredito da tal minha tia, um dia eu ainda vou perguntar para ela!
Sonhava também em ser engenheiro aeronáutico, formado pelo ITA – Instituto Tecnológico da Aeronaútica-, modelo de escola para nós garotos que sonhavam com a carreira de engenheiro. Mas, descobri mais tarde, que passar para o ITA não seria tarefa fácil. Até comecei a tentar- cheguei a fazer uma primeira prova pro ITA, no vestibular- mas optei pela engenharia elétrica da PUC, era mais pro meu bico. Acho que se estudasse para valer, até poderia ter conseguido, mas naquela época já não era mais um dos meus sonhos ser um engenheiro aeronáutico, (será que eu sabia o que era isso, quando criança? Duvido !), quanto mais estudar no ITA. Acho que o sonho da engenharia aeronáutica vinha do nosso – de alguns dos meus amigos e meu - gosto por aeromodelismo, que quando criança era uma de nossas diversões preferidas. Bem, quase isso. Eu adorava sair com o Kapri – amigão e irmão, de infância - para pilotar os aeromodelos que ele montava. Eu nunca tive o menor saco para ficar meses montando um bichinho daqueles. Eles vinham todos desmontados e era preciso ir montando parte por parte, encaixando, colando, etc. Eram todos de madeira e tinha um motorzinho que era a nossa diversão fazê-lo pegar. Muitos dedos quase se foram com a contra trava que a hélice dava. Era divertido, mas eu gostava mais era, depois de tudo pronto, fazer o motor pegar e sair para “soltar” os aviõezinhos. Nunca aprendi direito como pilotar esses aviões - eram todos guiados por uma par de “fios de arame”, que comandavam as partes de controles e a gente ficava girando, acompanhando o movimento circular do avião - nada parecido com os controles remotos de hoje em dia, quem experimentou, naquela época, sabe muito bem do que estou falando ! Mas era muito divertido! Depois, numa certa época, também com o sempre amigão Kapri, inventamos de fazer uns foguetinhos, para lançar pro espaço, literalmente, pro ar. Era feito de cartolina, o corpo do foguete, e na base, enfiávamos uma lata de alumínio – que eram as caixinhas de rolo de filme fotográfico, da época - onde colocávamos o combustível, uma mistura, explosiva de cloreto de sódio e algum outro produto químico do qual não me lembro mais qual era. Era a maior sensação e emoção, montar o rastro de pólvora que iria dar a ignição naquela geringonça, que, por incrível que pareça, era catapultada, nos lançamentos bem sucedidos, vários metros para cima de nossas cabeças. Agora, vocês imaginem que fazíamos tudo isso, obviamente, escondidos dos nossos pais. Que perigo! Era, se bem me lembro, uma moda, uma mania da época, essa de fazer os foguetinhos caseiros. De vez em quando, líamos nos jornais ou revistas histórias de acidentes que aconteciam no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Era perigoso mesmo. Às vezes também fazíamos com tubo de pasta de dente e aquele negócio saia voando, em rasantes incríveis. Bons tempos, né Kapri ?

Também sonhava muitas outras coisas, mas agora, ao falar do que acontecia no Rio ou em São Paulo, deixe-me situá-los, onde eu morava.

Nasci e fui criado, muito bem, graças a Deus, na cidade de Campos, no interior do estado do Rio de Janeiro, norte fluminense. Hoje, a cidade se chama Campos dos Goytacazes, nome que um dia já foi utilizado, em homenagem a tribo dos índios Goytacazes, que aqui habitavam. Nunca gostei dessa mudança de nome, embora nada tivesse contra os índios Goytacazes, muito pelo contrário, acho que até sou descendente de algum deles, dada a minha pele morena e sem pelo. Quando pequeno, durante o verão, passado todo ele nas praias de Atafona e Grussaí, ficava bem queimado do sol, ficava um verdadeiro indiozinho, com meus cabelos pretos realçando minha cara de “bugre”. Uns amigos até me apelidavam de Tico, em homenagem a um personagem de um filme no qual tinha um jovem índio com esse nome. E eu curtia essa semelhança, com nossos “ancestrais”, e até hoje ainda fico devendo explicações quando alguém me pergunta de onde tenho essa pele, tão sem pelo, morena e lisa, coisa de índio.

Mas, voltando ao nome, sempre foi Campos para nós, tudo tinha esse nome estampado, nas placas dos carros, nos documentos oficiais, nas notas fiscais das lojas e indústria da região, nos letreiros, etc.. Por que foram mudar? Bem, isso foi idéia, obviamente, de um político, que era o prefeito da época, que quis homenagear as origens da cidade e retornar ao velho nome - que se um dia existiu mesmo, foi há tanto tempo que nem em livros de história me lembro de ter estudado tal coisa! Mas foi lá e mudou! Agora imaginem o transtorno que isso deve ter causado - eu não morava mais lá quando isso aconteceu. A mudança das matrizes das placas dos carros, as novas placas tendo que ser feitas, toda a mudança dos documentos oficiais, das notas fiscais, etc.. Imagino que muito dinheiro foi gasto e que muita gente ganhou com isso, mas, claro, isso é mera suposição!

Hoje – em visita a Campos, desde o último dia 20 de abril- saí a pé para resolver umas pendências de família. Coisas de inventário do meu bom pai, que faleceu há cerca de 3 anos. Foi muito gozado e estranho, pois não venho muito por aqui, e a maioria das pessoas que convivia, quando criança e até sair daqui para ir morar no Rio, não vejo há uns 40 anos. É tempo pra chuchu! Mas ao cruzar com caras que me lembram o passado, vejo nitidamente os conhecidos daquela época. São rostos mudados, claro, mas com os traços dos meninos e meninas de tempos atrás. Por ser uma cidade pequena e de onde a maioria não sai – e se sai, acabam voltando- estão quase todos por aqui. E assim vou cruzando com essas faces, agora desconhecidas, pois quase nenhum deles me nota, nem me reconhece, pois sou eu quem está “a passeio”, e, curioso, atento a tudo. Vejo faces muito envelhecidas – será que estou assim também?-, barrigas protuberantes, pernas mancando, bengalas em uso – imagina, acabei de cruzar um velho conhecido, que deve ser mais novo do que eu e, cara, o sujeito estava alquebrado, de bengala e tudo.- “Deve ter sofrido algum acidente” – conjecturo. Vejo rostos iguaiszinhos ao do passado só que envelhecidos 40 anos! Vejo alguns carecas outros ainda cabeludos, “que sortudo”, penso eu, do alto das minhas 2 belas entradas no couro cabeludo que começam a me incomodar. Mas foi estranho - é como seu eu estivesse revivendo o passado, relembrando aquela época de moleque, dos meus 12 aos 16 anos período de adolescência que vivi em Campos que muito me marcou, - ver essas pessoas cruzando comigo como se estranhos fossem e ao mesmo tempo muito amigos, mas agora transfigurados, como se um maquiador os tivesse envelhecido, pois ainda via em cada face, desgastada pelo tempo, o esplendor e a vivacidade de cada menino e menina que cada um trazia dentro de si.

Volto a me lembrar da minha infância. Os tempos mais remotos dos quais tenho lembrança, me levam a alguns lugares. À casa da minha vó Morena, mãe do meu pai, que era ali na esquina da Rua Sete de Setembro com Ouvidor, onde moramos algum tempo, pois meu pai cuidava da minha vó. Dessa casa da dona Morena, como minha vó era conhecida, devida a morenice da sua tez- olha aí, minhas origens indígenas -, me lembro de muitas coisas. Mas o que mais ficou, foram as imagens dos armários e guarda-louças que ela tinha, tudo bem arrumadinho, assim como um sótão,onde íamos brincar de “biboquet” – sabem , aquela brincadeira de tentar encaixar um bola , presa num barbante, numa haste de madeira ? Tinha também a tia Rita, que morava lá, e que já estava meio adoentada, mas que também me marcou pela sua presença de traços fortes e sempre sentada num cadeira de balanço.

Dali saímos e fomos morar na rua 21 de abril, onde fiz a minha primeira turma de amigos. Era uma casa pequena, mas aconchegante e de lá me lembro de uma porção de coisas que até fiz uma lista:
- de ter prendido meu dedo na porta; de ter visto meu irmão quase ficar cego ao levar um tombo e enfiar um lápis que segurava, um pouco acima da vista, enquanto dançava fazendo palhaçada, abrindo um furo enorme no supercílio e que minha mãe, prontamente, tratou com vinagre e sal – tudo, naquela época lá em casa , do tipo pancada e corte, era curado com vinagre e sal, receita da outra vó, a vó Dalzira. Era um santo remédio. Nem pro SAMDU ( serviço municipal de atendimento médico de urgência) , que era logo ali, na esquina perto de casa, precisamos levá-lo. Só me lembro da minha mãe, segurando meu irmão pelo colo e enfiando-o debaixo da pia da cozinha, para lavar o ferimento e em seguida, empapando a vista dele de vinagre com sal. Deve ter ardido muito, pois o Godozinho- apelido do meu irmão Godofredo- não parava de berrar!;
- das brincadeiras em cima dos sacos de farinha de um depósito que ficava logo em frente;
- da turma da dona Maria, ali da frente, casa na qual morava também a família da irmã dela e que tinha então uma turma enorme de crianças: o Valdir, Jorge, o Antonio Carlos (o Tonico Pereira, ator global dos tempos atuais –sim o Tonico Pereira é também campista e foi nosso vizinho), as meninas e mais uma turma da qual,agora a memória me falha os nomes. O Valdir me lembro mais, pois, mais tarde, nadamos juntos na equipe de natação do clube Saldanha da Gama. E o Antonio Carlos, pelo reencontro que tive, depois de adulto, ao vê-lo no palco, dos teatros do Rio e depois na telinha da Globo, onde é impossível que alguém não o veja !
- das senhoras, vizinhas do lado que faziam sempre suspiros pra gente; o seu Almir e dona Zaida, pais do Jorginho, Antonio, Virgínia e da Gracinha. O Jorginho, embora amigo de rua, foi o colega com quem tive a minha primeira briga de rua. Que aliás não sei até hoje se ganhei ou perdi, pois o que eu lembro é eu tê-lo derrubado, montado em cima dele – logo, ganhei a briga, não é ?- mas logo em seguida ter levado um soco dele no meu rosto e aí, quem ganhou? Deve ter dado empate, pois permanecemos amigos e até hoje nos cumprimentamos!;
(continua)