Quando paro, penso, escrevo
Passadas, caminhadas, travadas, palavras atiradas
Ao som de músicas ouvidas, sentidas, solto o imaginário
Vinha andando pela rua, quando o som , são, sem pretensão do
nada me acordou
Preciso ser coerente? pra quê, pra quem ?
Métricas derrubadas, conceitos deixados de lado
eram já 4 da madruga e eu precisava ir pra casa
O som das caixas, amplificadas, me mantinha acordado
Na realidade , embriagado, tamanho o sono
Viajava no tempo, agora com tempo
Passavam os acordes pela mente
se dormia , até rangia os dentes
Procurava não parecer demente
e, com fome, cozinhava uma massa “al dente”
O sono finalmente chegou
me derrubou, quase literalmente,
dormindo de olhos abertos, sonhava acordado-pensava
Mais um dia, mais uma página, mais um dia sem o fechamento
do som, sem uma grand–finale (precisaria ?)...!
Palavras soltas, frases sem nexo
o show começa a terminar
depois de terminar de começar
Jogo com as palavras que acabam me derrubando
pra cama levar, relaxar, enfim, o sono dos justos
encontrar!
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